Calcutá

Salta-nos à vista uma memória desfocada. Entramos a meio de uma viagem a cavalo pelo deserto americano. O passo embala, o calor sufoca e já começamos a cheirar as miragens. Avistamos um oásis, onde o azul cobalto e o âmbar se derretem e, ao fundirem, criam ventos, montanhas, texturas…o próprio tempo!
Avançamos sem rumo.
Acordamos como um remoinho. Vemos o relógio: ainda temos muitas horas para dormir. Está tudo bem.