Os acordes soltam-se por caminhos simples ou volteando por labirintos de distorções e, a guiá-los, segue uma voz meiga. Nascido há 25 anos em Guimarães como Diogo Pinto, Gobi Bear é um alter-ego, mais do que uma banda de um homem só.
Já estava no fim da adolescência quando, sozinho, começou a dominar a guitarra. Pouco tempo depois, com um punhado de músicas na mão, estava debaixo de todos os radares de quem se interessa pela nova música portuguesa. Entre 2011 e 2014 lançou seis discos e deu mais de 200 concertos – várias voltas ao país e uma primeira tour internacional. No final de 2016 regressou com um EP homónimo a que se seguirá, durante este ano, o segundo LP. À semelhança do que acontecera nos discos anteriores, o urso continua a explorar um universo muito singular, onde quebra as barreiras entre o live-looping e o indie folk, qual cantautor de guitarra em punho.
Gobi Bear deixa as cordas soar como querem e faz canções. Ao vivo, camufla-se no ambiente ou provoca-o com barulho. Sozinho, desliga-se do mundo para o recriar.