Classificação: Imóvel de Interesse Público
Época de construção: século XVIII
Utilização inicial: residência nobre
Utilização atual: turismo rural, produção de vinhos e organizações de eventos
Propriedade: José Maria Leal de Barros
Segundo alguns autores, a Casa da Boavista já existia no século XVI, embora a sua arquitetura remeta para o XVIII e os documentos mais antigos refiram Miguel Pires da Silva como seu senhor. Porém, a casa tal como a conhecemos deve-se a Manuel Luís Teixeira de Carvalho, bacharel em direito e capitão-mor das ordenanças de Veade, que a reconstruiu no final do século XVIII. Para esta remodelação terá contribuído a fortuna herdada pelo seu casamento, em 1789, com Ana Maria Teixeira de (Barros) Carvalho, bem como a carta de armas recebida em 1791.
Em janeiro de 1992, a casa sofre um violento incêndio, que quase a destrói. Em 2005, um incêndio florestal atinge parte da quinta, que, nesse mesmo ano, é colocada à venda. Entretanto, é proposta a sua conversão em empreendimento turístico, declarado pela Câmara Municipal de Celorico de Basto, em 2006, como de interesse municipal e, em 2009, como de relevante interesse geral. No entanto, devido a imposições legais, não foi possível avançar com a construção e somente em 2014 um despacho do Governo veio reconhecer o relevante interesse do empreendimento.
Lugar de Veade
4890-562 Veade
Coordenadas: 41°25’16.5’’ N | 7°58’38.1’’ O