O Solar dos Magalhães pertenceu aos Magalhães de Alvellos, um ramo colateral desta estirpe, proveniente de António de Magalhães e Menezes, que se estabeleceu em Amarante por volta de 1570/1580. Deste, a casa foi transmitida aos da linhagem e era seu senhor, em 1726, Fernão de Magalhães e Menezes. Sabe-se, ainda, que a respetiva Carta de Brasão, lavrada em 15 de junho de 1606, foi concedida por D. Filipe II a António de Magalhães Cerqueira. No dia 18 de abril de 1809, no âmbito da passagem de uma coluna do exército das tropas napoleónicas proveniente do Porto, em direção a Trás-os-Montes, o Solar foi a primeira casa senhorial a ser incendiada, após uma batalha com as forças anglo-portuguesas. Depois do incêndio, a casa jamais seria habitada, sendo, atualmente, um símbolo da resistência de Amarante face a Napoleão Bonaparte. Em data incerta, o Solar tornou-se propriedade da família Carvalhal de Alvito, sendo depois transmitido a Joaquim Ferreira Torres, que, no dia 14 de outubro de 1969, o deu ao Município de Amarante.
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Época de construção: Século XVI
Utilização inicial: Residência nobre
Utilização atual: Marco histórico (ruína)
Propriedade: Câmara Municipal de Amarante
Largo de Santa Luzia
4600-758 Amarante
41°16.18.2’’ N | 8°04’56.01’’ O